Produtividade acadêmica e o vício digital: o abismo entre os que dominam as novas tecnologias e os que são dominados por elas

A geração que testemunhou o antes e depois da revolução digital

Nasci em 1978, no milênio passado. Portanto, antes da popularização do computador pessoal e da Internet no Brasil.

Na escola, os trabalhos eram entregues à mão ou datilografados na máquina de escrever. Na faculdade, executei meus primeiros projetos arquitetônicos na prancheta, com papel vegetal e tinta nanquim.

Quando descobria uma canção nova, precisava esperar tocar de novo na rádio para gravar numa fita K7. Ou, ainda, comprar o disco com o álbum inteiro, só para ouvir aquela única música.

Conversava com primas distantes por carta e telefonava do orelhão para os meus pais, avisando que atrasaria para chegar em casa. Nas férias, reuníamos a família para jogar jogos de tabuleiro, montar quebra-cabeças gigantes ou bordarmos juntas.

Nas viagens, o filme tinha 36 poses e demorava dias para saber como as fotos ficaram. Não tinha botão de like: os amigos contavam ao vivo mesmo se gostaram ou não. Nas lojas dos museus, levava como souvenir coleções de cromos das obras-primas. Em casa, podíamos apreciar as pinturas ampliadas na parede, usando o projetor de slides que ganhei do meu avô.

O mundo em que nasci e me tornei jovem era um mundo completamente diferente do de hoje, com vantagens e desvantagens. Contudo, não cultivo uma visão excessivamente romântica desse meu passado analógico e desconectado.

Os benefícios da revolução digital

A revolução digital trouxe para nossas vidas uma democratização do acesso ao conhecimento que nem em nossos sonhos mais insanos poderíamos almejar e prever.

Graças à Web, hoje posso:

– Realizar visitas virtuais em acervos de diversos lugares do planeta.

– Carregar no meu e-reader uma biblioteca com uma infinidade de livros disponíveis para download.

– Ouvir todas as músicas que já foram lançadas até hoje em altíssima qualidade.

– Acompanhar podcasts e blogs sobre os meus temas prediletos.

– Ser adepta do smart working1, trabalhando remotamente e colaborando com profissionais que estão do outro lado do oceano.

– Desenvolver websites, interfaces interativas, repositórios digitais e experiências de realidade aumentada nos meus projetos de pesquisa.

– Assistir, de graça, disciplinas e cursos nas melhores universidades do Brasil e do exterior.

– Publicar minhas ideias para o mundo on-line neste blog!

Isso para citar apenas algumas das incríveis vantagens proporcionadas pelos novos tempos.

Plataforma Europeana, um projeto que expõe on-line mais de 50 milhões de itens dos acervos de quase 4 mil instituições europeias. Clique na imagem para visitar, é de graça!

Acredito que a revolução digital ampliou consideravelmente o meu potencial produtivo e a minha qualidade de vida. Eu não teria como gerir as minhas múltiplas frentes e fazer o que faço sem as tecnologias digitais e a Internet. Elas viabilizam os meus resultados e o meu estilo de vida nas diversas atividades que exerço como professora, escritora, pesquisadora, gestora de projetos, esposa, mãe, etc.

Cabe ressaltar que o objetivo é produtividade, não “produtivismo”2. Ou seja, busco resultados coerentes com os propósitos e os valores nos quais acredito.

Delegando tarefas para um segundo cérebro digital

Objetivando alcançar essa produtividade, grande parte das tarefas que antes eram atribuídas ao meu cérebro foi delegada para aplicativos como WordPress, Todoist, Toggl, Scrivener, Moodle, Standard Notes, Simplenote, 1Password, ProtonMail, para citar alguns.

Até pequenas coisas, como lembrar de comprar um livro quando estiver perto de determinada livraria, não precisam mais ficar me incomodando no canto da mente ou na minha lista de tarefas. Posso adicionar um lembrete geográfico e, o dia que eu passar perto dessa loja, o aplicativo reconhecerá que estou ali e me lembrará de comprar o livro.

Otimizando o tempo de tela

Cabe ressaltar que, em contrapartida ao meu uso extensivo de aplicativos digitais na gestão da minha vida e no meu trabalho:

Não tenho WhatsApp e nem Telegram.

– Procuro responder e-mails uma única vez por dia, geralmente no final da tarde.

– Recebo ligação telefônica somente no período da tarde. No restante do tempo, meu celular está no não perturbe e só chegam ligações de poucas pessoas, como parentes próximos, chefes imediatos (departamento, diretoria, etc.) e escola das crianças.

– Não maratono vídeos no YouTube ou séries no Netflix.

– Não sou gamer. Apesar de gostar de jogos eletrônicos, ainda priorizo os jogos de tabuleiros.

– Faço uma curadoria rigorosíssima dos conteúdos impressos e on-line que acesso.

– A menos que tenha acontecido algo muito grave, só leio notícias uma vez por semana e de fontes de alta qualidade. Não me informo pelo Twitter. Se todos os usuários fossem como eu, o Twitter teria o mesmo destino do Orkut.

– Não tenho mais perfis com postagens pessoais em redes sociais. Entro nelas raramente, para fins bastante específicos, como realizar pesquisas acadêmicas e interagir em alguns grupos de interesse.

Priorizo investir o meu tempo livre em lazer enriquecedor ou desconectado, como passear com minha família em museus, bibliotecas, parques, cafés, escrever este blog, desenhar, tocar violão, ler livros, etc.

Quem conhece a minha trajetória profissional, sabe que ela envolve pesquisar e utilizar tecnologias digitais complexas. Contudo, como acadêmica, realizo com essas ferramentas um trabalho intelectual. Neste sentido, a minha atenção e a minha capacidade de concentração são, portanto, cruciais para a qualidade da minha produção.

Procuro, então, dominar as tecnologias digitais e não o contrário. Nem sempre foi assim.

Vício digital e as suas consequências dramáticas para a carreira profissional e acadêmica

Já fui uma voraz usuária de Facebook e de WhatsApp, ainda que tenha adotado ambos tardiamente. Foi um tempo breve, mas catastrófico. Justamente por perceber os graves prejuízos que esses aplicativos estavam me causando é que reestruturei completamente a minha relação com o digital.

O fato é que infelizmente o mau uso do celular e da Internet predomina. O brasileiro é líder mundial em tempo de tela, gastando cerca de 5,4 horas por dia em seus smartphones.3 Segundo o levantamento do aplicativo Rescue Time, o seu usuário médio checa o e-mail ou mensagens instantâneas a cada 6 minutos. Mais de um terço faz isto a cada 3 minutos ou menos.

Pesquisas da Carnegie Mellon University mostram que estudantes que recebem mensagens constantemente no celular possuem desempenho 20% aquém do que aqueles que deixam o celular desligado. Isso significa, portanto, aprender com um cérebro um quinto menos eficiente, logo de cara.4

O tempo exagerado e improdutivo desperdiçado na frente da tela é um problema sério que está afetando todas as áreas de nossas vidas.

Por isso, professores, pesquisadores, profissionais e estudantes têm dificuldades para ler um texto longo e difícil concentradamente, escrever um artigo científico ou assistir a uma aula. Nem mesmo curtir um jantar com a família, interrompido constantemente pelo pipocar das notificações.

As pessoas não se conhecem mais, porque não passam tempo consigo mesmas. Quando entediadas, na espera do metrô ou na fila do cinema, sacam imediatamente o celular. Até os pouco segundos do elevador, sem nenhuma tela ligada, parecem uma eternidade.

Pessoas que preferem tomar choques a ficarem sozinhas consigo mesmas

Experimentos feitos pelas universidades de Virgínia e Harvard5 pediam às pessoas que permanecessem 15 minutos sozinhas, relaxando, sentadas em uma sala sem celular ou qualquer outra distração. Cerca de metade considerou a experiência desagradável. Ou seja, não apreciaram a própria companhia.

Em parte destes experimentos, os pesquisadores deram choques moderados nos voluntários, que disseram preferir pagar a ter que tomar aquele choque novamente. Depois, os mesmos participantes foram deixados por 15 minutos sozinhos com a máquina de choques, sem outras opções de entretenimento.

Dois terços dos rapazes de 12 a 18 anos deram choques em si próprios pelo menos uma vez. A maioria dos homens, incluindo as demais idades, também o fez. Um dos voluntários chegou ao número estarrecedor de 190 choques! Um quarto das mulheres também optou por usar a máquina.

Isto pode ter correlação com a novas tecnologias, que proporcionam fuga da realidade, emoções intensas, distração e alívio imediato mediante qualquer desconforto ou tédio, acostumando o nosso cérebro a estar constantemente conectado e estimulado.

No caso do trabalho intelectual, o uso prolongado de celulares e computadores, com seus vídeos agitados e apps interativos, pode tornar a leitura de um livro ou texto longo mais difícil, porque letras em um fundo branco não apresentam o mesmo grau de estímulo.

Desigualdade de domínio digital: disparidade de recursos cognitivos e emocionais para lidar com as novas tecnologias

No nosso contexto atual, o vício digital está provocando o efeito contrário às promessas de que esses recursos iriam otimizar o nosso trabalho e ampliar as nossas horas de lazer. E o resultado disso é uma enorme disparidade social.

Na minha juventude, a diferença de sucesso entre nós, acadêmicos ou profissionais, sofria impactos das desigualdades econômicas, geográficas, preconceitos (raça, gênero, etc.), oportunidades, hábitos saudáveis, dentre outros fatores.

Hoje, somamos a esta enorme lista, a exclusão digital, pois nem todos possuem acesso aos mesmos recursos tecnológicos, com o mesmo padrão e velocidade. Contudo, não basta ter acesso, é preciso saber utilizar bem essas ferramentas.

A desigualdade de domínio digital resulta das disparidades de competências cognitivas e emocionais para se lidar com o digital e com a Web de forma produtiva e saudável.

Autocontrole, disciplina, educação tecnológica, curadoria, autoaprendizado, capacidade de flexibilização e atualização constante, para citarmos algumas dessas competências.

Essa desigualdade é perversa, porque é intencionalmente programada e estimulada pelos engenheiros de softwares e redes sociais, atingindo os bilhões de usuários dessas plataformas. Até mesmo pela já mencionada exclusão digital, as pessoas mais carentes podem ser as mais prejudicadas, ampliando as injustiças sociais.

Entretanto, essa desigualdade gera diferenças não somente entre ricos e pobres, mas também entre pobres e pobres, entre ricos e ricos. Não apenas entre pouco instruídos e intelectuais, mas entre os próprios acadêmicos.

Enquanto para uma minoria, que está empreendendo um uso sábio das novas tecnologias, a revolução digital está cumprindo sua promessa de facilitar a vida e aumentar a produtividade; para a maior parte da população, o fenômeno pode ser justamente o oposto: o vício digital provocado pelas novas tecnologias está destruindo a capacidade cognitiva das pessoas, consumindo o tempo delas com frugalidades e reduzindo substancialmente sua capacidade de produzirem algo de real valor para suas vidas intelectuais, profissionais e pessoais.

Neste sentido, o vício digital gera uma desigualdade com altíssimo grau de disparidade: fazendo alguns poucos que dominam as novas tecnologias largarem ainda mais à frente e os que são viciados nela, ainda mais atrás!

A automação do trabalho e as vantagens competitivas das mentes ciborgues

Quase não há mais nicho em que o digital não exerça algum papel relevante. Com a crescente automação, cada vez mais as máquinas substituirão as pessoas nas empresas em diversas funções. E não estamos falando somente de trabalhos manuais, mas também de empregos tradicionais, como certas áreas da advocacia, medicina, ensino, jornalismo, etc.

Grande parte das tarefas repetitivas e facilmente replicáveis, que envolvem conhecimentos objetivos e resultados previsíveis ou mensuráveis, será delegada a robôs e algoritmos.6

Em um cenário que mais parece ficção científica, mas que se avizinha com rapidez, as mentes ciborgues terão supremacia. Ou seja, aqueles profissionais capazes de produzir um alto valor para a sociedade a partir do trabalho intelectual, colocando as tecnologias digitais para trabalharem a seu favor.

Estes profissionais e acadêmicos ciborgues fazem das novas tecnologias uma extensão do seu corpo e do seu cérebro, mas sem vícios e distrações. Então, devido a este uso sábio e otimizado, estão se tornando exponencialmente bem informados, produtivos, habilidosos e eficientes. Estão saindo na frente, com grande vantagem, na largada da corrida profissional e acadêmica.

E aquelas pessoas cujo cérebro encontra-se diariamente perturbado e fragmentado por conta do vício digital, estão sofrendo as consequências, tais como:

  • Doenças físicas e mentais.
  • Baixa produtividade.
  • Pouca habilidade para gerar valor no trabalho.
  • Reduzida capacidade de foco.
  • Desinformação.
  • Dificuldade de compreender textos ou conhecimentos complexos.
  • Falta de pensamento crítico.
  • Ausência de ócio criativo.1
  • Relacionamentos prejudicados.

A retomada do poder como indivíduos e como sociedade

A minha geração testemunhou esse processo de transição, viveu o antes e o depois. Portanto, conhece os benefícios de um mundo analógico e também os benefícios da era digital. Talvez por isso mesmo, caiba, especialmente a nós, tentarmos reunir o melhor dos dois tempos, antes que seja tarde demais.

Creio que o mundo está se dividindo entre as mentes ciborgues e as mentes subjugadas pelas tecnologias digitais. E corremos o risco desta desigualdade de domínio digital se tornar cada vez maior, a ponto de ameaçar a democracia e a nossa segurança planetária.

Isso já acontece, aliás, com a propagação de fake news acerca do aquecimento global e das vacinas. As pessoas não têm senso crítico para distinguir fatos de notícias falsas, porque seu cérebro não está equipado para tal.

Isso está nos trazendo prejuízos coletivos, portanto, é algo que precisa ser enfrentado não no âmbito individual simplesmente, mas como sociedade. Não tem como delegarmos tal desafio à cérebros que já estão altamente viciados.

Precisamos lutar por legislações que impeçam as empresas de nos acessarem via Internet fora do horário de trabalho, como já acontece em alguns países7. Precisamos definir parâmetros legais éticos para o uso dos algoritmos.

Estamos submetidos, cada vez mais, a um capitalismo de vigilância e uma economia da atenção que está sequestrando intencionalmente nossa produtividade e nossos direitos, praticamente sem consequência legal alguma.

Infelizmente, não foi apenas a conscientização que levou muitas pessoas a pararem de beber antes de dirigir ou a utilizarem cinto de segurança nos carros: foram as leis e suas implicações! Isso salvou incontáveis vidas e tornou o mundo um lugar melhor e mais seguro para se viver. Não somente para os motoristas, mas para todos.

A regulamentação do modelo de negócios das empresas de tecnologia e a obrigatoriedade de se seguir princípios éticos nestas plataformas e seus algoritmos são mudanças imprescindíveis se quisermos reverter este cenário preocupante em que vivemos.

Em paralelo à estas lutas coletivas, urge reivindicarmos o controle de nossas próprias vidas, estabelecendo uma relação mais saudável e produtiva com os nossos smartphones e computadores. É o que podemos fazer, por enquanto. Integrar a resistência!

Se você, leitor, identificou-se com os dominados, não com os dominadores das novas tecnologias, considere reformular a gestão da sua vida digital a partir de agora. É algo que, como indivíduos responsáveis e como sociedade, não podemos mais nos dar ao luxo de procrastinar.

Notas

1 – Smart Working, ócio criativo e Domenico de Masi.

Há mais de duas décadas descobri as publicações do sociólogo italiano Domenico de Masi, que tiveram um profundo impacto em mim.

No seu livro Ócio Criativo, Domenico defende que as horas de lazer potencializam nossa criatividade e nosso trabalho. Neste livro, já naquela época, ele defendia o trabalho remoto.

Muito por sua influência, bem como pelas experiências positivas que tive com o teletrabalho nos estágios, em 2002 estruturei o meu escritório de autônoma em modelo home office. Na época eu prestava consultoria de patrimônio cultural. Com exceção do trabalho de campo, todo o trabalho das equipes que eu coordenava era feito remotamente, utilizando e-mail e os aplicativos de chat MSN e ICQ.

Em 2003, apresentei o modelo de gerenciamento do meu escritório virtual no maior evento de gestão de projetos para construção civil do país. A plateia se dividiu entre céticos e entusiastas. Recordo-me de um senhor que me criticou frontalmente na hora das perguntas, dizendo que nada substituiria o “olho no olho”. Vinte anos se passaram e muita coisa mudou.

Desde aquela época, o smart working sempre esteve presente na minha vida profissional, ainda que parcialmente, já que muitas coisas na carreira docente envolvem o presencial.

Em 2020, Domenico lançou um novo livro sobre o assunto (Smart Working), abordando pesquisas associadas aos impactos da pandemia no mundo do trabalho.

2 – Produtividade x Produtivismo.

Produtivismo é um termo que designa aquele tipo de comportamento acadêmico voltado para “maquiar” ou “encher currículo”. Um professor preocupado com produtividade quer ter alta performance com contribuição efetiva, fazendo seu trabalho com integridade. Um docente “produtivista” preocupa-se mais com a aparência e com a quantidade da sua produção, não com sua qualidade. O produtivismo é antiético e antiacadêmico.

3Relatório sobre uso do celular no Brasil e no mundo — App Annie.

O relatório State of Mobile 2022, publicado pela App Annie, empresa especializada em celulares e aplicativos, coloca o Brasil entre os países no topo em diversas estatísticas de consumo. Uma ressalva é que os dados disponibilizados para número de horas no celular por dia referem-se somente a celulares Android.

Relatório State of Mobile 2022 App Annie (PDF)

4 – Pesquisa sobre celulares ligados e desempenho estudantil.

Your attention didn’t collapse. It was stolen (Artigo do The Guardian).

5 – Experimento com a máquina de choques.

Estudo mostra que pessoas preferem se autopunir a ter que pensar (Artigo do Globo).

The Pain of Doing Nothing: “Preferring Negative Stimulation to Boredom” – Quadro síntese de um dos experimentos (PDF).

6 – Relatórios sobre automação e futuro do trabalho.

The future of Employment: How susceptible are jobs to computerisation? (Universidade de Oxford, PDF).

The Future of Jobs Report (Fórum Econômico Mundial, PDF)

O futuro do emprego no Brasil (UFRJ, PDF).

7 – Legislação francesa pelo direito de se desconectar.

Empresas de maior porte na França, por lei, agora precisam negociar com seus empregados os termos de uso do smartphone, dando-lhes o direito de se desconectar fora do horário de trabalho.

Algumas empresas estão utilizando recursos que impedem os trabalhadores de enviar e-mails fora dos horários específicos.

Outras destroem os e-mails enviados para o trabalhador durante as suas férias, comunicando aos remetentes que aquela mensagem não foi recebida pelo destinatário, porque ele está ausente até determinada data. Assim, o trabalhador não volta de férias sobrecarregado por uma pilha de e-mails atrasados, nem possui a tentação de checar a caixa de entrada no seu tempo de descanso.

Agradecimentos: Alberto Nogueira Veiga, Paulo Rocha, Heloísa Helena Rocha e todos os que me deram seu precioso feedback, obrigada pelos comentários e sugestões.

Imagens: Cérebro vermelho e celular (Ildar Abulkhanov, iStock), Máquina de escrever e laptop (Glennski, Pixabay), Celular e Twitter (Jemery Bezanger, Unsplash), Pessoas na fila olhando celular (Fauxels, Pexels), Fios (Ryutaro Uozumi, Unsplash), Mulher encostada na mesa e livros (Andrea Piacquadio, Pexels), Peças de celular (Dan Cristian Pădureț, Pexels).

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