Link para o vídeo: https://vimeo.com/458997002/892d1e776a
Transcrição
Neste vídeo aprenderemos a criar coleções no Tainacan, customizando o nome da coleção, sua descrição, imagem de cabeçalho e opções de visualização.
O painel de entrada do Tainacan apresenta atalhos para os principais recursos da plataforma. Para iniciarmos uma nova coleção, clicamos em Criar Coleção.
Um formulário de configurações básicas se abrirá. A primeira informação a ser preenchida é o nome da coleção.
Este nome ficará visível no cabeçalho, em local de destaque.
No Status, decidimos se a coleção será pública ou privada. As coleções privadas só podem ser visualizadas por usuários logados e autorizados. Coleções em construção em geral permanecem privadas até ficarem prontas para publicação. Algumas instituições também optam por deixar seus acervos da reserva técnica, por exemplo, acessíveis somente aos funcionários de alguns setores, como Documentação e Conservação.
Por fim, instituições pequenas, com poucos recursos para garantir a segurança do seu acervo contra furtos, podem optar pela não divulgação on-line, sendo necessário utilizar os computadores da própria instituição para pesquisar presencialmente em suas coleções digitais.
Caso opte pelo status Privado, todos os itens daquela coleção estarão automaticamente restritos. Caso opte pelo status Publicado, ainda será possível decidir, item por item da coleção, o que poderá ser restrito ou divulgado on-line.
A Miniatura é uma imagem que representa aquela coleção, como a nossa foto de perfil ou a logo da instituição. Para editar a Miniatura, clicamos no lapisinho.
É possível, então, fazer um upload de uma imagem ou selecionar alguma já existente na Biblioteca de Mídias do website.
Em nosso exemplo didático, selecionamos a logo do Webmuseu, que aparecerá em um círculo localizado no topo da coleção on-line.
A imagem do cabeçalho também pode ser editada clicando-se no lapisinho. Deve possuir boa resolução e qualidade estética, pois figurará na parte superior de nossa exposição on-line.
Neste exemplo didático, optamos por uma imagem do Louvre, pois é o museu de arte mais visitado do mundo, segundo o ranking da revista The Art Newspaper.
A Descrição é um texto sucinto, que tem por objetivo contextualizar o visitante que entra na coleção pela primeira vez. Temos que ter em mente que muitas pessoas não chegam a um website por sua página principal, mas sim por alguma página interna, algum item da coleção, post do blog ou release de exposição temporária. Daí a importância deste texto ser curto e objetivo, explicando de forma rápida para os novos visitantes do que se trata aquele conteúdo.
A descrição aparecerá no topo da coleção, logo abaixo do nome da exposição e da imagem de cabeçalho.
A página de capa, ou seja, a página inicial da coleção, pode ser uma lista com os itens do acervo ou outra página qualquer, como um texto curatorial. Deixando este item desmarcado, a página principal será composta, portanto, pelos itens da coleção.
O Tainacan oferece diversos modos de visualização do acervo, como já vimos no vídeo Coleções On-line: Visão Geral e Planejamento. Ao deixar todas as opções marcadas, permitimos ao visitante escolher o seu modo de visualização preferido.
As opções marcadas ficarão disponíveis no menu “Visualização”.
Em seguida, definimos qual o modo de visualização padrão, ou seja, aquele modo que aparecerá pela primeira vez para o visitante. Optamos quase sempre pela Miniatura, que possui uma estética similar às redes sociais populares. As pesquisas em Usabilidade mostram que a familiaridade é um fator importante para a navegabilidade de um website e para a sensação positiva que o usuário vivencia em relação àquele conteúdo.
Ao definirmos uma coleção raiz, a nova coleção herdará os metadados de sua coleção pai.
Os Comentários permitem a construção de legendas coletivas, obtenção de informações adicionais sobre o acervo e maior engajamento com o público da instituição. O WordPress permite a moderação destes comentários, que também podem ser habilitados ou desabilitados para cada item da coleção, individualmente.
No campo de configurações de cabeçalho, podemos escolher as cores de fundo e de texto.
Nestes exemplos, observamos duas opções de customização, em preto e em laranja.
O slug é a parte final da URL, do endereço do website que aponta para a coleção. Por padrão, o Tainacan adota como slug o nome da coleção separado por traços, mas isto pode ser alterado pelo usuário. É importante escolher um slug compreensível, tanto para os visitantes do website, quanto para os mecanismos de busca, como Google, DuckDuckGo e Qwant. Daí separarmos as palavras por traços, para torna-las mais legíveis aos humanos e às máquinas. Em contrapartida, podemos optar por um slug curto, o que ajuda na divulgação do endereço do website por meio de áudios e podcasts.
O link final da coleção, portanto, será a soma do endereço do website mais o slug.
Clicando em Concluir, salvamos nossa coleção e somos automaticamente redirecionados para os itens.
Tudo que realizamos até aqui pode ser alterado no menu Configurações, disponível no alto da página.
O Tainacan diferencia seus menus por localização e por cor. No menu superior, na cor verde, customizamos a nossa coleção. Ou seja, tudo que é alterado no menu superior verde, refere-se somente àquela coleção na qual estamos trabalhando.
Já o menu lateral azul configura o repositório como um todo. Uma alteração realizada no menu lateral altera todas as coleções simultaneamente. Por exemplo, uma instituição pode decidir separar o seu acervo em coleções por tipologia, mas estabelecer um conjunto de metadados padrão para todas as coleções, ainda que cada coleção possa acrescentar outros campos específicos. Este planejamento prévio é essencial para a funcionalidade de um repositório digital e para a recuperação da informação.
Nos próximos vídeos continuaremos a construir nossa exposição on-line sobre os Museus de arte mais visitados do mundo. Por hora, vamos recapitular tudo que vimos até aqui?