A importância da Amazônia para o Planeta Terra

Categorias: Imagens
Tags: Amazônia, antigos viajantes, aquecimento global, índígenas brasileiros, meio-ambiente, mudança climática
Primeira postagem: 25 junho, 2022

A Amazônia é vital para o Brasil e para o mundo.

As florestas tropicais estão entre os ecossistemas mais antigos da Terra. Estima-se que suas origens remontam há 70 milhões de anos, quando os dinossauros ainda viviam por aqui.

Ocupam cerca de 6% da superfície do planeta, mas são o lar de mais de 50% das espécies de plantas e animais. Sua biodiversidade complexa é rica em recursos naturais, alimentos e plantas medicinais.

As florestas tropicais contribuem enormemente para regular as temperaturas globais, absorvendo radiação do sol e dióxido de carbono. São responsáveis por cerca de 40% de todo o ar respirável da Terra. Recebem, ainda, mais de 10 metros (33 pés) de chuva por ano e compõem uma importante reserva de água doce.

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e também a maior bacia hidrográfica, com mais de mil afluentes. Abriga uma floresta luxuriante e inúmeras espécies de animais, muitas delas ameaçadas de extinção. Além da preciosa madeira, possui diversas outras riquezas, como minérios, castanhas, frutas, peixes, borracha, etc.

O Rio Amazonas tem mais de seis mil quilômetros de extensão, alimentando a controvérsia se ele é maior ou não do que o Rio Nilo. Pesquisadores brasileiros afirmam que sim, ganhando por cerca de 140 quilômetros. É, ainda, o rio com maior volume de água do planeta. Deságua no oceano Atlântico cerca de 20% de toda a água doce superficial da Terra.

O rio e seu entorno também possuem grande riqueza artística, cultural e histórica. Em 1500, o navegador espanhol Vicente Pinzón, líder da mais antiga expedição comprovada ao Brasil, chamou o Amazonas de “mar doce”.

Remontam ao século XVI as primeiras descrições europeias sobre as civilizações que habitam a Amazônia há mais de dez mil anos. A todo momento são descobertos novos vestígios arqueológicos destes povos originários, que continuam na região.

Atualmente a Amazônia possui mais de cem tribos isoladas. Ou seja, enquanto eu e você lemos este texto numa tela, indígenas no meio da Amazônia vivem como há milênios atrás, sem nem saberem da nossa existência. E as únicas informações que temos de algumas destas tribos advém de fotografias aéreas e de satélites.

Moro no estado de Minas Gerais, no sudeste do país, onde os biomas predominantes são a Mata Atlântica (floresta tropical) e o Cerrado (savana brasileira). A Amazônia está há muitas horas de avião da minha cidade, Belo Horizonte, e eu ainda não a visitei. Esta floresta é provavelmente tão exótica para mim quanto o é para o leitor estrangeiro que me lê.

A grande diferença talvez esteja no fato de que, como brasileira, provavelmente eu cultive mais laços afetivos, históricos e conhecimentos científicos sobre esta floresta. E, portanto, tenho muita consciência de como ela é vital para sobrevivência da Terra.

Caros leitores e leitoras, pressionem os seus governos para nos ajudarem a proteger a Amazônia, tanto com recursos financeiros, quanto por meio de apoio político.

Doe para instituições ambientais sérias, que atuam na preservação das florestas tropicais. Fale com seus conhecidos sobre este assunto. Publique nos seus canais on-line informações confiáveis sobre o aquecimento global e o desmatamento.

Na Amazônia, vidas humanas e natureza intocada estão hoje fortemente ameaçadas. A Amazônia é vital não só para o Brasil, mas para todo o mundo. Lutar pela Amazônia é lutar pelo direito de termos um futuro neste planeta!

Notas

Rainforest 101 – Vídeo da National Geographic

Nilo ou Amazonas? Qual é o maior rio do mundo? – Reportagem da National Geographic

Povos Isolados – FUNAI, governo do Brasil

A cidade de todos os tempos – Reportagem sobre Santarém na National Geographic Brasil, versão impressa da revista, Dezembro de 2015.

Foto de Ana sorrindo. Ana é uma mulher branca de meia-idade, com grandes olhos castanhos e cabelos ondulados com mechas louras, na altura dos ombros.

Ana Cecília é professora na UFMG, Brasil. Pesquisa gestão inclusiva e tecnologias da informação e comunicação para museus, bibliotecas e arquivos. Mora em Belo Horizonte com o esposo Alberto e seus dois filhos. Ama ler, desenhar, caminhar e viajar.

 

 

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