Link para o vídeo: https://vimeo.com/467101629/a103c05d7e
Transcrição
Neste vídeo aprenderemos a criar e a mapear metadados customizados no Tainacan.
Ao criarmos uma coleção, automaticamente são inseridos os metadados Description (Descrição) e Title (Título), que não podem ser deletados, mas podem ser desativados ou editados, clicando-se no lapisinho.
Também podemos modificar a posição dos metadados, clicando e arrastando o botão de pontinhos para o novo local.
À direita, o Tainacan nos oferece uma lista de metadados disponíveis. Em nossa exposição didática, Museus de arte mais visitados do mundo, criamos um metadado para cada um destes tipos.
Para adicioná-los, basta clicar sobre um deles e arrastar para a esquerda. Aguarde o carregamento e abertura das configurações do metadado, para que você possa alterá-las. Depois de terminado, sempre se lembre de salvar.
Quando devidamente configurados, sempre que um novo item da coleção for criado, os metadados serão exibidos em forma de ficha de catalogação, como esta que estamos vendo aqui. Vamos, então, definir os metadados de nossa coleção didática?
Começando pelo título. Clicando no lapisinho do metadado Title, editamos suas opções. Estas opções aparecem com frequência nos demais metadados, então, vamos explicá-las detalhadamente de uma vez.
O Nome é o nome do metadado mesmo, que estava em inglês, Title, e mudamos para português, Título.
A Descrição é uma explicação para quem está preenchendo a ficha de catalogação do item, de modo com que a pessoa saiba como fazê-lo corretamente. No caso aqui, a instrução de como inserir o nome do museu.
Esta instrução aparecerá na ficha de catalogação, sempre que passarmos o mouse por sobre a pequena interrogação. E assim, ficará claro para quem preenche o elemento, quais critérios devem ser utilizados. No caso aqui, o Título é o nome do museu em português. Podemos acrescentar também, quando for o caso, informações sobre o uso obrigatório de vocabulários controlados, padrão para datas e assim por diante.
Falamos a respeito da URL Semântica no último vídeo sobre o Dublin Core. Vamos deixar este campo vazio, pois indicaremos o esquema de metadados utilizando o recurso mapeamento, como veremos mais adiante.
O Status define se o item estará visível para o público em geral no website ou privado, somente para pessoas logadas e autorizadas no Tainacan. Este recurso é muito interessante, pois permite criar campos exclusivos para a equipe da instituição. Por exemplo, campos associados à gestão do acervo, tais como, localização do item na reserva técnica, preço de aquisição, contatos de doadores, estado de conservação, histórico de empréstimos e assim por diante. O Título, obviamente, será um elemento público.
O Tainacan possui várias formas de visualização da coleção, como já vimos em outros vídeos. Em algumas visualizações, o metadado pode não aparecer quando selecionamos “não exibir por padrão”. Ou ainda, pode não aparecer nunca nas listagens de itens da coleção.
Em opções de preenchimento, definimos se o elemento deve ser obrigatoriamente preenchido ou não. Se for obrigatório, o usuário não conseguirá salvar a ficha sem preenchê-lo e receberá um alerta.
O Valor Único define se aquele item deverá ter um valor exclusivo, que não repete. Por exemplo, numa biblioteca, cada livro possui um número de referência que é único, senão, não seríamos capazes de encontrar exatamente o livro que precisamos na estante. Num museu ou arquivo, o número de tombo ou registro também é único para cada objeto e para cada documento. Em nossa coleção, que se trata de um ranking de museus, o nome de cada museu também será único, pois não podemos inserir num ranking duas vezes o mesmo museu. Portanto, vamos deixar o Valor Único marcado.
Na ficha de catalogação do item, é assim que o usuário verá o metadado Título, pronto para ser preenchido.
Caso um usuário tente inserir um título que já existe ao preencher a ficha, o Tainacan alertará a duplicidade do valor, como notamos aqui.
Por fim, podemos visualizar o Título preenchido e publicado em nossa coleção on-line.
Nosso próximo metadado a ser editado é o Description (Descrição), onde inserimos as informações básicas sobre o nosso item. Seu status é público e ele não será exibido por padrão, por ser um valor muito longo. Mas seu preenchimento é obrigatório.
É assim que o metadado Descrição aparecerá em nossa ficha de catalogação, pronto para ser preenchido.
E aqui podemos ver o elemento Descrição preenchido e publicado no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o metadado Taxonomia, iremos criar a Localização do nosso museu, que se refere à cidade na qual ele se encontra. O elemento será público, exibido por padrão e de preenchimento obrigatório. Não serão permitidos valores múltiplos, ou seja, inserir mais de uma cidade para cada item da coleção, pois cada museu possui somente uma cidade. Neste metadado, precisamos selecionar a taxonomia que criamos previamente, como vimos no vídeo Taxonomias. Como não permitimos valores múltiplos, o tipo será rádio, uma lista de cidades na qual podemos escolher somente um item.
Por fim, definimos se o usuário poderá adicionar novos termos, ou seja, novas cidades, ou se precisará escolher uma cidade dentre aquelas disponíveis na listagem. Vamos deixar a opção desabilitada, pois já inserimos em nossa taxonomia todas as cidades constantes no ranking da exposição. Por fim, clicamos em salvar.
É assim que o metadado taxonomia Localização aparecerá em nossa ficha de catalogação, uma listagem na qual precisamos selecionar uma única cidade já existente.
Caso tivéssemos autorizado a inclusão de novos termos na taxonomia, um botão apareceria logo abaixo da lista de opções de cidades.
E aqui visualizamos o metadado taxonomia Localização preenchido e publicado no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o elemento ano, optamos por um metadado do tipo Numérico, que nos permite colocar um número qualquer como valor. O metadado do tipo Data exige uma data completa, com dia, mês e ano. Muitos museus não possuem uma data completa de estabelecimento ou inauguração, por isto optamos pelo tipo Numérico, para podermos acrescentar somente o ano.
O metadado Numérico possui uma opção denominada Passo, na qual podemos definir o intervalo de busca do filtro, por exemplo, utilizando casas decimais ou não. No caso, trata-se de anos, portanto, não utilizaremos casas decimais.
É assim que o elemento Ano aparecerá em nossa ficha de catalogação, um campo para preenchermos o número de forma livre.
E aqui visualizamos o metadado numérico Ano preenchido e publicado no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o elemento Visitação, selecionamos o metadado Texto Simples, que permite a inclusão de um valor na forma de texto livre curto. Nosso objetivo é incluirmos aqui a posição do museu no ranking e as estatísticas de visitação.
É assim que o metadado Visitação aparecerá em nossa ficha de catalogação, um espaço para preenchermos um texto curto.
E aqui podemos visualizar a Visitação preenchida e publicada no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o elemento Relacionados, selecionamos o tipo de metadado Relacionamento, que permite incluir itens da coleção que possuem algo em comum. No caso, a descrição indica que o relacionamento se refere à museus que se encontrem na mesma cidade. Vamos permitir valores múltiplos. Por exemplo, três museus de nossa coleção se encontram em Londres, portanto, poderemos incluir mais de um item relacionado. Precisamos indicar em qual coleção do nosso repositório selecionaremos os itens relacionados e qual metadado será utilizado na busca. No caso, procuraremos pelo nome dos museus, pelo Título. Por fim, permitiremos que os itens sejam repetidos, ou seja, um mesmo item pode estar relacionado a vários outros itens.
É assim que o metadado Relacionamento aparecerá em nossa ficha de catalogação, um campo de busca para preenchermos o nome do museu e encontrar o item relacionado que desejamos incluir.
E aqui podemos visualizar os relacionamentos preenchidos e publicados, no caso, os demais museus que se encontram na cidade de Londres.
O metadado Lista de Seleção funciona como uma taxonomia simplificada, não clicável. No caso, utilizamos para indicar a fonte das imagens do item.
É assim que o metadado Lista de Seleção aparecerá em nossa ficha de catalogação, uma lista suspensa que nos permite selecionar as opções desejadas.
E aqui podemos visualizar o elemento Fonte da Imagem preenchido e publicado no item Museu Britânico. Lembrando que a palavra Wikipedia não é clicável, porque não utiliza o metadado taxonomia do Tainacan, mas sim a Lista de Seleção.
O metadado Usuário permite inserir o nome de um usuário cadastrado. Aqui, utilizamos para identificar o responsável pelo preenchimento do item. Deixaremos este elemento privado, ou seja, somente usuários logados e autorizados serão capazes de visualizar esta informação, mas poderia ser público. Ao selecionarmos a opção de definir o usuário autor por padrão, o Tainacan irá identificar quem está logado e criando a ficha naquele momento. E incluirá o nome desta pessoa automaticamente no campo Usuário. Para saber mais sobre usuários no WordPress e no Tainacan, assista ao vídeo disponível neste tutorial.
É assim que o metadado Usuário aparecerá em nossa ficha de catalogação, com o nome da pessoa que criou o item como padrão. Entretanto, podemos alterar manualmente este nome. Contudo, ainda ficará registrado nas atividades do Tainacan e do WordPress quem realmente criou e preencheu esta ficha e este item.
E aqui podemos visualizar o metadado Responsável preenchido, porque estamos logados.
Contudo, relembramos que este campo só aparece para usuários cadastrados e autorizados no Tainacan. No website público, o responsável não fica visível.
O metadado Composto permite criar um grupo de metadados subordinados. No caso aqui, os dados sobre a revisão do nosso item. A proposta é revisar a exposição anualmente, pois o ranking da revista The Art Newspaper é lançado todos os anos. Este item de nossa ficha também será privado.
Após Salvo, o metadado Composto exibirá um espaço para arrastarmos e criarmos outros metadados para dentro do grupo. Incluiremos, então, dois novos metadados filhos neste espaço.
O primeiro deles é do tipo Data, que exige do usuário a inclusão de uma data completa, com dia, mês e ano.
E é assim que o metadado Data aparecerá em nossa ficha, com as instruções de incluirmos o valor do elemento no formato correto, que é um formato obrigatório.
E aqui podemos visualizar a Data preenchida e exibida para usuários cadastrados e logados.
Por fim, o nosso último metadado será o Texto Longo, que utilizaremos para registrar o histórico de revisões do item.
E é assim que o metadado Texto Longo aparecerá em nossa ficha, um espaço para preenchermos com o conteúdo que quisermos na forma textual. Repare que tanto o elemento Próxima Revisão, quanto o Histórico de Revisões, estão subordinados ao metadado Composto, que chamamos de Revisão.
Aqui podemos visualizar o Texto Longo preenchido e exibido para usuários cadastrados e logados.
E assim, finalizamos a criação de todos os metadados de nossa exposição on-line. Repare que os metadados privados ficam sinalizados por um pequeno cadeadinho.
Agora só falta mapearmos o nosso esquema de metadados. Fazemos isto clicando em Mapeamento.
O Tainacan nos oferece a opção do Dublin Core, como já vimos no vídeo anterior.
Fazendo isto, uma lista com os elementos do Dublin Core Simplificado ficará disponível. Em cada um destes elementos, podemos selecionar um metadado que já criamos para mapear.
Em nossa coleção didática, o objetivo não era seguirmos os esquemas profissionais, mas criarmos um campo para cada tipo de metadado do Tainacan, pois a intenção destes vídeos é o uso da ferramenta. Entretanto, alguns destes metadados possuem as características compatíveis com o Dublin Core. Por exemplo, nosso metadado Descrição. Então, podemos mapeá-lo aqui, indicando para os mecanismos de busca que o campo Descrição de nossa coleção é equivalente ao Description do Dublin Core. Isso vale para alguns outros elementos, como Data, Título e assim por diante.
Concluído o mapeamento, podemos ir para os Itens de nossa coleção e adicionar nosso primeiro item, pois os metadados estão prontos para serem preenchidos!