Nasci, cresci e vivo no meio evangélico. Presenciei várias crises ao longo do tempo, mas nunca, em toda a minha existência, vivenciei nada parecido com o que estamos testemunhando agora. Entretanto, vejo pelo menos um aspecto positivo nisto. Tentarei explicar melhor neste texto.
É importante ressaltar que aqui não se trata de uma generalização absoluta: exceções ao que vou descrever existem e sempre existiram. Nem todos os pastores, fiéis e igrejas têm desempenhado um triste papel contra os valores cristãos, a democracia e o bom senso.
Os evangélicos brasileiros não são um grupo homogêneo, ao contrário do que possa parecer. Eu mesma passei boa parte da minha vida sendo evangélica fundamentalista e hoje defendo uma visão diferente.
Contudo, em sua maioria, infelizmente, os evangélicos brasileiros têm escrito uma triste história. É sobre isto que pretendo refletir aqui. Em especial, falo sobre a liderança, pois muito do rebanho foi e continua a ser influenciado (negativamente em muitos casos) por ela.
Mais uma página infeliz da nossa história
Está sendo escrita em nossos tempos mais uma página lastimável da história do protestantismo evangélico brasileiro, na qual assistimos pastores e fiéis:
- Defenderem regimes ditatoriais, golpes e violências, provocando instabilidade social, econômica e política em nosso país.
- Atacarem as instituições do nosso Estado Democrático de Direito.
- Propagarem negacionismo científico e anti-intelectualismo.
- Difundirem fake news e teorias da conspiração, como supostos cerceamentos da liberdade religiosa no Brasil, ameaça “comunista”, etc. O mais grave é que usam essas notícias falsas para justificar apoio a pessoas corruptas e desprovidas de substrato moral digno. Enfim, nunca foram de fato contra a corrupção, as motivações naturalmente foram outras.
- Pregarem teologias da prosperidade, na qual Deus abençoaria de modo especial seus supostos “eleitos” com dinheiro, cura, livramentos, autoridade, etc.
- Ratificarem os poderes de clãs familiares, “levitas” que teriam sido supostamente “escolhidos” para liderar e reinar, mesmo quando compostos por pessoas sem o preparo ou vocação para isto. (Aqueles que supostamente defendem a “meritocracia” parecem ser os primeiros a ignorá-la na igreja!)
- Replicarem leituras anacrônicas e literalistas da Bíblia, convenientes para justificar suas crenças e privilégios.
Isto apenas para citarmos alguns dos absurdos em curso, porque a lista é longa.
Nada disto é novidade para ninguém, nem para mim. O descolamento entre discurso e prática vigora desde a igreja primitiva. O ajuntamento de cristãos nominais também.
A participação de cristãos evangélicos em fenômenos sociais e políticos deploráveis, em nosso país e no mundo, está amplamente documentada em livros de história. Enfim, já tivemos cruzadas, inquisição, escravidão, apartheid, ditaduras violentas (inclusive no Brasil em passado recente)1. Tudo isso com a chancela de “cristãos” e, de modo particular, nos últimos quinhentos anos, de parte do protestantismo.
O fato novo agora é outro. Pelo menos para mim, no meu contexto específico de evangélicos brasileiros um pouco mais instruídos em termos de educação formal, mas não necessariamente cultos ou bem informados. Comecemos, contudo, pelo passado.
Uma família “sem qualquer falsidade”
Recordo-me de, certa vez, pegar carona com dois líderes de louvor, que eram pessoas com as quais tínhamos uma intimidade circunstancial e momentânea.
Éramos três no banco de trás, rumo ao culto na igreja. E o casal aprontou uma briga monumental e degradante. Foi uma “vergonha alheia” inacreditável. A situação ficou tão constrangedora que nós, caronas, olhávamos umas para as outras estarrecidas. Finalmente, chegamos à igreja. O casal, então, assumiu os seus lugares na banda, que tocou naquela noite com fervor:
“Uma família sem qualquer falsidade, vivendo a verdade, expressando a glória do Senhor. Uma família vivendo o compromisso do grande amor de Cristo.”2
Esse casal retrata, para mim, uma parte relevante da realidade do meio evangélico brasileiro daqueles tempos. Isto foi há mais de vinte anos, quando ainda vigorava o que chamo de era das aparências.
A era das aparências
Nos tempos da minha infância e adolescência, os pastores poderiam viver uma vida pessoal conturbada, alguns envolvendo até traições, violência verbal ou física, mas parecerem irrepreensíveis nos seus testemunhos nas pregações do ministério de casal. A igreja e suas lideranças estavam cheias de problemas financeiros, dívidas, gerindo seus recursos de maneira irresponsável, mas quem visse de fora poderia até acreditar que levavam uma vida modesta e organizada. Seus filhos, motivos constantes de desgosto e preocupação, viravam “flechas na aljava do guerreiro” nas pregações de domingo.
Por que os bastidores e a vida pessoal dos líderes religiosos importam? Porque supostamente em nome da proteção de um modelo ideal de família é que se justifica muita coisa, dentro da igreja e fora dela. Por exemplo, na política.
Contudo, a aparência não se resumia à vida pessoal da liderança. Na igreja reinavam conchavos, disputas de poder, golpes, desentendimentos e rumores inverídicos, mas todo mundo cantava animadamente sobre união no louvor. E eu poderia continuar, mas o leitor já compreendeu meu ponto. Não existiam redes sociais e era bem mais fácil varrer verdades inconvenientes para “debaixo do tapete”.
Trazendo para os termos de hoje, estamos falando da “família cristã tradicional brasileira dos cidadãos de bem”. Esse discurso sempre existiu e predominou no meio evangélico, mas naqueles tempos pelo menos se tentava parecer “de bem”.
Dificilmente, naquela ocasião, os pastores e os cristãos falariam e fariam os absurdos que fazem hoje e que ostentam, com orgulho, em suas redes sociais. Pelo menos não era essa a minha realidade.
O fenômeno da teologia da prosperidade naquela época, para pegarmos um tema-chave da atualidade, estava apenas começando. Uma certa coerência e simplicidade de vida ainda era requerida dos pastores, pelo menos para quem observasse de fora.
Os “bastidores” das lideranças e das igrejas eram exatamente como hoje, como sempre foram. Repletos de falsos profetas, comportamentos anticristãos, corrupções, violências, destemperos e calamidades chocantes. As igrejas já tinham se tornado o que são hoje, com raras exceções: um agrupamento de interesses. Só que havia um esforço monumental em manter as aparências.
A era dos “cristãos desmascarados”
Hoje não é mais assim. Hoje a hipocrisia é dispensável. Vivemos no que chamo de era dos “cristãos desmascarados”.
Há “crentes” confiscando a dignidade das cores verde e amarelo e indo para as ruas defenderem ditadura, tortura, pena de morte, armamento, desmatamento, xenofobia, genocídio, preconceitos e teorias conspiratórias de toda sorte.
Sempre votaram em políticos com essas pautas, protegidos pelo voto secreto, tão bem garantido pelas nossas urnas eletrônicas. Agora, nem precisam mais defender processos eleitorais ilibados, porque declaram de forma explícita seu pendor autoritário.
Sempre existiram pastores e “cristãos” que apoiaram regimes e políticos indefensáveis, como já falamos no início. Contudo, pelo menos nas quatro décadas da minha vida, nenhum desses políticos se comportou como psicopatas imaturos ou ostentou posturas flagrantemente anticristãs. Nenhum deles transformou o Brasil em um verdadeiro pária mundial a ponto de unir a imprensa internacional de esquerda e de direita nas críticas ao comportamento temerário e absurdo daqueles que nos governam.
Os líderes evangélicos não escondem mais nem seu voto controverso e nem suas ambições materiais, sonegações de impostos, falhas de caráter, tratamentos estéticos frívolos, vaidades dispendiosas, relacionamentos familiares problemáticos, ignorâncias, agressividades, preconceitos, viagens de compras a Miami e por aí vai. Ao contrário, ostentam tudo isso como se fosse um selo de honra.
Ou seja, não há mais necessidade de ocultar dos fiéis suas vidas disfuncionais e fúteis. Mesmo quando não são totalmente explícitos sobre isto, fica visível, salta aos olhos, vaza pelos poros, pode ser lido claramente em suas pregações e atitudes.3
A novidade dos tempos atuais, para mim, é que o lobo prescinde da pele de cordeiro.
O que nos levou ao fundo do poço?
Como passamos da era das aparências para a era sem máscaras? Como passamos de, pelo menos, tentar aparentar virtude para o orgulho explícito de não possuí-la? As razões são muitas. Até porque o fenômeno não é restrito aos evangélicos. Entretanto, falando deles, creio que duas coisas contribuíram para isto.
Primeiro, o crescimento dos evangélicos no Brasil. Quando eu era criança, éramos em número bem menor e estávamos mais afastados do poder. Nosso comportamento era muito mais vigiado e avaliado. Havia um custo social alto em se assumir protestante e este custo reduzia o volume dos indecisos e curiosos.
Hoje não há custo social algum em ser evangélico. Não há retaliações ou cerceamento da nossa liberdade de fé, nem se é exigido comportamento coerente dos membros para se dizerem cristãos e até para assumirem cargos nas igrejas. Não somos mais poucos, pelo contrário, caminhamos para nos tornarmos maioria. As igrejas enriqueceram. Muitos pastores e fiéis saíram da posição de oprimidos para a de opressores. E isto atraiu toda espécie de indivíduo.
Tem muita gente lucrando com a vida gospel.4 Seja com poder e dinheiro, seja tendo uma atenção, status e microfone que jamais possuiriam fora daquele contexto. Por fim, tem os que lucram com a simples diversão mesmo.
As igrejas, tantas vezes, nem se parecem mais com uma igreja. São verdadeiros shoppings centers, palco de entretenimento, shows de música pop e discurso motivacional raso.
Ficou lugar-comum ostentar falta de caráter, viver a antítese do que pregou Cristo e, não obstante, continuar se denominando “cristão”, como se não houvesse aí uma imensa contradição.
Não estou dizendo que cristãos verdadeiramente convertidos sejam perfeitos. Todo mundo tem defeito, todo mundo tem problema. Todo mundo é um pouco pior quando chega em casa e tira os sapatos e a persona pública.
A questão é que um cristão sincero tem o desejo legítimo de fazer o bem, busca progresso espiritual e moral. Procura adequar a sua vida ao seu discurso de fé, agindo com o mínimo de coerência. E não incorporando os seus erros na sua teologia para poder justificar comportamentos levianos.
Na minha opinião, analisando a minha vivência pessoal, nunca as pessoas que se dizem cristãs e frequentam as nossas igrejas foram tão explicitamente antievangélicas como se fosse uma coisa absolutamente normal.
Segundo motivo para o contexto atual, para além do crescimento em quantidade (não necessariamente em qualidade), é o surgimento das redes sociais5, que aproximaram aqueles que tentavam esconder seus pensamentos repreensíveis.
Agora está liberado ser “politicamente incorreto” e cometer crimes contra a Constituição, atentar contra o bom senso e contra a ciência.
Antes, era arriscado revelar ideias extremamente reacionárias, porque não se sabia ao certo quem comungava com elas. Hoje, essas pessoas encontram os seus pares em grupos de Telegram, WhatsApp e Facebook e se sentem em casa. Não estão mais sozinhos. E isso lhes deu coragem, não para serem “terrivelmente evangélicas”, mas sim terrivelmente deploráveis.
E, então, formam suas “bolhas digitais”, onde o pensamento fundamentalista, antidemocrático e antiético vai se radicalizando cada vez mais. Onde é fácil eliminar as vozes contrárias com um simples “bloqueio” dos usuários críticos. Onde o poço não tem fundo e muitos estão dispostos a cavar até minar lava.
O aspecto positivo da atual crise evangélica
Bom, este texto está parecendo uma crônica de terror, mas eu prometi no começo que haveria pelo menos um aspecto positivo nisto tudo. E tem mesmo.
A liberdade e a transparência de hoje facilitam o nosso trabalho. Nunca foi tão fácil separar o joio do trigo. Nunca foi tão simples reconhecer os frutos de uma árvore.6 A boca fala o que o coração está cheio7 e os “cristãos” estão falando demais, fazendo demais, revelando-se como nunca. Podemos ver claramente o seu interior. Pelos seus frutos os conhecereis!
Aqueles que seguem um cristianismo de amor ao próximo, perdão, bondade e sabedoria são poucos e sempre foram, desde os tempos bíblicos até hoje. Os cristãos verdadeiros se destacam por contraste.
Comparando com a era das aparências, atualmente é muito mais fácil, tanto para os da fé, quanto para os que não creem, perceberem quem, de fato, está buscando seguir os ensinamentos do Mestre.
Não importa o quão tentem distorcer a Sua mensagem, ela sobreviverá, porque a verdade realmente liberta.8 Neste sentido, quem propaga este versículo de forma distorcida está profetizando sua própria ruína.
A civilidade prevalecerá
A sociedade está mudando rapidamente, o mundo está cada vez mais sofisticado e civilizado. Nossas leis estão se tornando mais inclusivas e justas. Sei que há retrocessos momentâneos graves. Contudo, aos poucos, no longo prazo, prosseguiremos avançando cada vez mais, aparando as arestas da nossa barbárie.
Se por um lado houve uma perda da importância das virtudes pessoais nas últimas décadas, as leis que regem os poderes e as normas de convivência social tornaram-se mais virtuosas. Certas coisas deixaram efetivamente de ser “simples opinião” para se tornarem crime. A “liberdade de expressão” não é hoje, pelo menos no amparo da letra, salvo conduto legal para a intolerância religiosa e para diversas formas de violências e preconceitos.
No campo da fé, os cristãos que tiveram uma experiência real e transformadora com Deus estão se reunindo em associações e movimentos, somando forças ao redor deste planeta conectado. Advogam em prol de uma vida mais coerente e cristã, calcada no amor, respeito às diferenças, livre arbítrio, paz, simplicidade, inclusão, educação, justiça social e direitos humanos. Estes valores prevalecerão. Até os ateístas os defendem, porque contra os frutos do Espírito não há lei.
Pode parecer justamente o contrário, porque os esqueletos saíram mais uma vez do secreto, o que ocorre de tempos em tempos. Eles sempre estiveram ali e é importante que sejam revelados.
Tempos de renovação
Nestes momentos de transição, como os de hoje, uma certa movimentação social é inevitável, como aliás bem nos comprova a história. O seu pêndulo, os eventuais ossos ocultos expostos, contribuem para o processo de purificação da nossa fé, comunidades e relacionamentos.
As igrejas, os círculos de amizade e as famílias não foram divididas por causa da política simplesmente. Elas foram apartadas, porque as últimas eleições e a pandemia revelaram os corações. E agora é impossível “desver”.
A mola esticou tanto que se rompeu e nos tirou do comodismo. Isto pode ser uma oportunidade para construirmos novos agrupamentos e novos relacionamentos, fundados não simplesmente em vínculos de sangue ou preguiça de mudar de ambiente, de questionar o status quo, mas sim em laços de fé, amizade sincera e amor.
Aos que seguem o Mestre cabe armarem-se com a Palavra, conhecimento e sabedoria. A maior vitória que poderiam ter sobre nós é nos tornarem minimamente parecidos com aqueles que não respeitam os ensinamentos de Deus, o próximo e a democracia.
A semelhança com Cristo é nosso alvo! É isto que Ele quis dizer com “trazer a espada”9, outro texto amplamente deturpado. Jesus não está promovendo a discórdia, pelo contrário. Está apenas constatando que aqueles que a empunharem mostram ao mundo que não são Seus.
Neste contexto, os fiéis que buscam a essência do cristianismo e o verdadeiro espírito evangélico do protestantismo precisarão agora, depois de tudo que vivemos nos últimos tempos, mostrarem-se cada vez mais trigo e menos joio. E assim, juntos e organizados, lutarmos de forma amorosa e pacífica pela propagação da mensagem do nosso verdadeiro Messias.
O rei está nu e não está nem fazendo esforço para fingir que usa roupa alguma. E isto é bom, porque é mais fácil destronar charlatões e déspotas com seus crimes e suas vergonhas à mostra. Nunca foi tão fácil identificar os falsos mestres e os cristãos que só ocupam espaço nos bancos. Eles andam por aí sem máscaras. Eles não têm paz.
Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre. Como nos aconselham os Paulos10, o apóstolo e o educador, retenhamos a esperança, perseverando no bom combate. O choro pode durar uma noite11, mas canções de alegria irromperão com a alvorada. Fiquem firmes, irmãos e irmãs, vai passar!
Notas
1 – Ditadura militar e protestantismo no Brasil.
Sobre este tema recomendo o livro “Ritos da Oralidade: A tradição messiânica de protestantes no regime militar brasileiro”, de Leandro Seawright Alonso.
2 – Música Corpo e Família – Daniel Souza.
3 – Evangélicos do Brasil: do ascetismo contracultural à cultura do consumo.
Sobre este tema recomendo o livro “Neopentecostais: Sociologia do novo pentecostalismo no Brasil”, de Ricardo Mariano.
4 – Mercado gospel.
Sobre este tema recomendo o livro “A explosão gospel: Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil”, de Magali do Nascimento Cunha.
5 – Evangélicos e redes sociais.
Sobre este tema recomendo o livro “Do púlpito às mídias sociais: evangélicos na política e ativismo social”, de Magali do Nascimento Cunha.
6 – Pelos seus frutos os conhecereis.
“Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:16-20)
7 – A boca revela o coração.
“Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12:34)
8 – A verdade liberta.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)
9 – A espada e a cruz.
“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.” (Mateus 10:34-38)
10 – Apóstolo Paulo e Paulo Freire.
11 – O choro dura uma noite.
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmo 30:5).
Agradecimentos: Alberto Nogueira Veiga e Paulo Rocha, pelos preciosos comentários e sugestões.
Imagens: Maçã com interior de laranja (Dawid Kasza, iStock), Mulher fazendo sinal de silêncio (Kat Smith, Pexels), Lobo (Adriaan Greyling, Pexels), Show gospel (George Webster, Pexels), Mulher ao lado da cruz (Pixabay).