Por que técnicas de gestão e produtividade com frequência não funcionam?

Categorias: Produtividade
Tags: capitalismo, desenvolvimento pessoal, ética, felicidade, gestão, produtividade, produtividade tropical, produtivismo, valores, vida boa
Primeira postagem: 23 abril, 2022
Mãos de mulher branca segurando um café e um celular com gráficos. Ao redor, cadernos com gráficos e listas de tarefas.

A revolução digital não aumentou a nossa produtividade

Na primeira década do milênio, quando dirigi o Museu da Escola de Arquitetura da UFMG, adaptei um software de gestão de projetos para arquitetura e engenharia na coordenação das atividades do museu.

Recordo-me de “assistir” duas colaboradoras interagindo no software e tocando o serviço sem nem precisarem de mim. É claro que poderiam me acessar sempre que quisessem, eu estava à disposição. Mas ambas tomavam decisões e avançavam com competência, sem demandarem um “capataz” ou intervenção.

Como realizavam um excelente trabalho, apenas observei. Elas tinham liberdade e autonomia. E eu, mais tempo livre para outras demandas do museu e da vida acadêmica. Lembro de ter pensado: “Uau, isso é incrível! Esse tipo de processo e de software será o futuro do trabalho.

Aquele software que adotei no museu parece brincadeira de criança perto das soluções que temos hoje, ao alcance de todos os orçamentos: Basecamp, Todoist, Trello, etc.

Há tempos, ainda, que contamos com inúmeras ferramentas e sistemas de referência, a exemplo do IPMA e PMBOK para gestão de projetos, Spectrum para gestão de acervos de museus, Scrum para projetos de TI e similares, etc.

E onde estão as empresas e instituições fazendo uso efetivo destes softwares e modelos de gestão? Por que, por exemplo, grande parte da comunicação das equipes ainda acontece via e-mail ou WhatsApp? Por que é comum chegarmos num museu e constatarmos que a direção não adota nenhum software de gestão para organização dos projetos e tarefas da instituição?

Não obstante todos esses recursos, os problemas de saúde dos trabalhadores, física e mental, estão cada dia mais se agravando. Os “operários do conhecimento” estão sendo submetidos a epidemias de e-mails, aplicativos de mensagens e processos defasados de organização laboral. Tudo isso leva muitos à exaustão, ao denominado burnout.

A produtividade, ao contrário das promessas da revolução digital, não acompanhou o ritmo das inovações. E a sensação que se tem é que mais e mais ferramentas e processos de vanguarda estão sendo desenvolvidos, mas poucos, de fato, implementados no cotidiano do trabalhador comum.

Por que isso acontece? Sistemas de produtividade e gestão não funcionam na prática, só na teoria?

Vivemos uma crise de valores e de habilidades emocionais

A primeira parte dessa resposta encontramos na ausência de soft skills (habilidades sociais e emocionais). As pessoas, empresas e instituições muitas vezes detêm diversos recursos e infraestrutura, mas trabalham com gestores sem inteligência emocional, em ambientes tóxicos com pouca ética e valores distorcidos.

Não há ferramenta ou técnica de produtividade que dê conta de pessoas problemáticas. E vivemos numa sociedade emocionalmente doente.

A citação abaixo, do sociólogo italiano Domenico de Masi1, resume os desafios enfrentados na implementação do trabalho remoto. Entretanto, estes obstáculos que Domenico enumera também se aplicam às dificuldades de implementação de sistemas de gestão e produtividade:

(O trabalho remoto se difunde lentamente) devido a um abismo cultural. Antes de mais nada, a maioria da população sempre viveu num outro contexto psicológico, no qual a separação entre vida de trabalho e vida doméstica era considerada um fator de promoção social. Até que esta geração, que passou a vida inteira, desde o nascimento, dentro da organização industrial, seja superada, será difícil acolher sem traumas a reordenação dos lugares da vida e do trabalho. Um outro obstáculo são os chefes, acostumados a ter os subalternos na palma da mão. E, além disso, um fator que não é mencionado nunca, a dimensão erótica da empresa. A empresa é um lugar de paixões, amores, ligações, atrações. Há também a resistência dos sindicatos, do chefe de pessoal, da dor de muitos de abandonar a hora extra. A repulsa dos homens, mas também de algumas mulheres emancipadas, pelo trabalho doméstico, considerado degradante. (…) Há a falta de hábito das empresas de calcular, além do desperdício de tempo, também o desperdício de espaço. E há o masoquismo coletivo: nem sempre as pessoas desejam viver melhor e ser mais felizes.”

Domenico de Masi – livro O Ócio Criativo

Homem careca nervoso e gritando. Mulher branca com mão no rosto e expressão de desgosto e impaciência.

Capitalismo selvagem, individualismo e exclusão no mundo do trabalho

A segunda parte do problema, que faz com que as técnicas de gestão não funcionem, envolve o contexto de capitalismo selvagem no qual o mundo do trabalho está inserido, culminando em:

  • Excesso de tarefas e de carga horária.
  • Ambientes pouco humanizados, sem transparência ou inclusão.
  • “Uberização” do trabalho e desregulamentação dos direitos trabalhistas.
  • Vício digital e modelos de negócios venais, como a economia da atenção e o capitalismo de vigilância.
  • Alta exposição da vida profissional e pessoal, com inúmeras redes sociais que permitem às pessoas exibirem o seu “palco”, sem necessariamente revelarem todas as dificuldades de seus “bastidores”.
  • Estímulo à competição e não à colaboração, focando na comparação com o outro e não consigo mesmo, com o seu próprio progresso.
  • Culto às celebridades, ao individualismo e às conquistas pessoais em detrimento das coletivas, agravado pelo fato de que os parâmetros de sucesso agora são mundiais, não locais, devido à conexão proporcionada pela Web.

Por trás de cada intelectual renomado, há às vezes famílias destroçadas, porque se priorizou o trabalho e o sucesso de maneira patológica. Ou pior, família nenhuma, sequer conexões profundas de amizade. Impera a solidão ou relacionamentos líquidos de laços frágeis, movidos por interesses momentâneos.

Por trás de cada prêmio Nobel há centenas, às vezes, milhares de cientistas anônimos que colaboraram com a pesquisa e que não estão devidamente creditados.

Bancada de laboratório com frascos cheios de líquido colorido e microscópio.

A perversidade do mercado da autoajuda, da gestão e da produtividade

Este “produtivismo”, competitividade e individualismo geram inúmeras consequências, como a redução dos debates acerca do que constituiria a vida boa.

Quem elabora a questão de maneira excelente é Charles Taylor2 em seu livro A Ética da Autenticidade (pg. 27).

Taylor aponta que se a defesa da autenticidade assumir a forma de um tipo de relativismo suave, isso significa que a defesa enfática de qualquer ideal moral está fora de cogitação. Pois isso implicaria afirmar que algumas formas de vida de fato são mais elevadas que outras.

Mas a cultura da tolerância para com a autorrealização individual se esquiva dessas reivindicações. As pessoas da “cultura da autenticidade”, como Charles Taylos denomina isso, dão apoio a certo tipo de liberalismo, que tem sido abraçado por muitos.

Trata-se do liberalismo da “neutralidade”. Um dos princípios básicos desse pensamento é de que uma sociedade liberal precisaria ser “neutra” a respeito de questões sobre o que constitui uma vida boa. Ela seria o que cada indivíduo busca, à sua própria maneira.

E o resultado disto é que acabamos banindo para a periferia do debate as discussões filosóficas a respeito da vida boa.

Não poderíamos concordar mais. Numa época de questionamento dos valores universais, o relativismo e o individualismo levam as pessoas a irem em busca de uma vida que seja boa tão somente para si, ainda que em detrimento de princípios éticos elementares e do bem-estar coletivo.

Neste contexto, manuais e livros de autoajuda ensinam hoje lições sobre como atingir a maestria e “leis” de como galgar as altas esferas do poder, atropelando tudo e todos pelo caminho. Conselhos que fariam até Maquiavel sentir vergonha alheia pela honestidade brutal, mas são encarados na contemporaneidade como práticas socialmente aceitáveis.

Aliás, ser obcecado com o seu próprio sucesso e com métricas quantitativas questionáveis é considerado “louvável”. A linha que separa o certo do errado parece cada dia mais tênue. Não que tudo isso nunca tenha existido. Mas agora muitos não têm mais constrangimento em admitir suas ambições desmedidas e suas estratégias venais para atingir o sucesso.

Com efeito, os níveis de psicopatia e narcisismo estão aumentando cada dia mais. Além disto, estes níveis costumam ser mais altos do que a média da população em ambientes extremamente competitivos, onde as pessoas buscam destaque pessoal, poder, dinheiro e alta performance a qualquer custo.

Mas o “crime” compensa? Vale a pena viver a vida em função do sucesso e da ambição? O que nos move: o desejo de conquistar o poder ou a felicidade?

A grande pesquisa de Harvard sobre felicidade

Segundo uma pesquisa com a Geração Y (Milênio), mais de 80% dos entrevistados afirmou que um dos seus principais objetivos de vida era ficar rico. E 50% respondeu que seu outro objetivo era ficar famoso.

A cultura contemporânea nos incentiva a trabalhar duro e nos vende a ideia equivocada de que o sucesso é que vai nos trazer alegria e satisfação.

Mas Robert Waldinger, professor de psiquiatria de Harvard, tem uma opinião diferente. Em seu famoso TED e em seu livro Uma boa vida, Robert apresenta-nos os resultados de uma fascinante pesquisa sobre felicidade e saúde, conduzida na Universidade de Harvard.

O projeto, iniciado em 1938 e ainda em andamento, é denominado O Estudo de Desenvolvimento Adulto. Ele acompanha um grande grupo de homens (724 participantes) desde a sua adolescência até a velhice. E agora, a pesquisa também inclui as esposas e os mais de dois mil filhos e filhas destes homens.

O grupo inicial era dividido em dois. O primeiro, composto por estudantes da Universidade de Harvard. O segundo, por adolescentes dos bairros mais pobres de Boston, nos EUA. Estes jovens vinham de famílias problemáticas e desfavorecidas economicamente.

O estudo investigou, ano após ano, toda a vida destes homens: seus empregos, suas vidas familiares, seus relacionamentos sociais e sua saúde. Ao longo de mais de sete décadas, os pesquisadores passaram questionários, entrevistaram seus familiares, filmaram conversas, realizaram exames médicos etc.

Estes homens viraram pedreiros, médicos, advogados, dentre outras profissões. Um deles se tornou Presidente dos EUA. Alguns ascenderam socialmente. Outros fizeram o caminho oposto, da riqueza para a pobreza.

A grande pergunta que os pesquisadores queriam responder ao observar todo o desenrolar da vida deste grupo era: “O que mantém as pessoas felizes e saudáveis ao longo da vida?

A principal lição do mais longo estudo científico do mundo sobre felicidade e saúde, conduzido pela Universidade de Harvard, é: “Bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto Final.

Robert Waldinger – Professor de Psiquiatria de Harvard

A pesquisa também mostrou três aspectos interessantes sobre relacionamentos.

O primeiro: as conexões sociais são boas para nós em todos os sentidos. Já se sentir isolado ou sozinho é prejudicial para nossa mente e nosso corpo.

O segundo: a qualidade dos nossos relacionamentos é bem mais importante do que o número de amigos que temos. Ou se estamos ou não em um relacionamento amoroso. Viver em ambientes conflituosos é tóxico para nossa saúde.

O terceiro: bons relacionamentos não são benéficos apenas para o corpo, mas protegem nosso cérebro na velhice.

Nossos relacionamentos não precisam ser perfeitos. Pessoas que se amam também discutem, têm diferenças, passam por altos e baixos. A grande questão é se sentimos que podemos contar com os outros na dificuldade. Se amamos e somos verdadeiramente amados.

Bom, desde tempos imemoriais, a importância dos relacionamentos é celebrada na filosofia antiga, nas religiões, na literatura, nas artes etc. Por que então tantas pessoas dedicam tão pouco tempo às pessoas que amam? Por que buscam a felicidade no dinheiro, na fama, nas grandes conquistas?

Porque relacionamentos dão muito trabalho! Mas não podemos nos esquecer nunca de que uma boa vida é construída com bons relacionamentos.

Aspectos de um emprego ou trabalho que favorecem nossa saúde mental e nossa qualidade de vida

Diante disto tudo que expus até aqui, ler na faculdade o livro O Ócio Criativo, de onde extraí a citação sobre o teletrabalho do começo deste post, mudou a minha vida. E conhecer o projeto de pesquisa de Harvard sobre felicidade confirmou para mim que minhas escolhas estavam no caminho certo.

Percebi cedo que para ser realizada no trabalho, tendo em vista esse cenário social turbulento, era altamente aconselhável que eu investisse em uma carreira que me concedesse algumas condições importantes, tais como:

  • Autonomia para gerir como executar as tarefas individuais sob minha responsabilidade.
  • Liberdade de expressão e de exercício profissional, de modo com que pudesse agir conforme os meus valores e meus padrões éticos.
  • Poder de escolha dos meus parceiros imediatos de projetos ou atividades cotidianas, de modo com que meus relacionamentos profissionais fossem de qualidade e felizes.
  • Direito a afastamentos por motivo de doença ou licenças para tratar de problemas pessoais relevantes, sem sofrer interrupção salarial ou retaliações.
  • Férias de, no mínimo, um mês por ano, além de não trabalhar em finais de semanas e feriados.
  • Carga horária máxima de 8 horas diárias, sem hora-extra. Se eu trabalhasse mais do que isso, o que ocasionalmente acontece até hoje, seria por escolha própria e em situações excepcionais.

Gestão estratégica de carreira para sobreviver em um mundo doente

Ainda que em graus diferenciados em alguns aspectos, obtive essas condições acima nos trabalhos que exerci após me formar: freelancer como consultora de patrimônio cultural, arquiteta concursada atuando na Diretoria de Patrimônio Cultural de Belo Horizonte e, por fim, professora na UFMG.

Não foi, portanto, uma coincidência “acidental”, mas algo planejado da minha parte. Na verdade, durante toda a minha adolescência e início da minha juventude, meu grande alvo era me tornar uma empresária. “Se for dona do meu negócio, eu quem mando na minha vida”, pensava equivocadamente eu.

Essa percepção só mudou depois que constatei como funciona o mundo e o mercado profissional na prática.

O fato é que hoje, por incrível que pareça, como professora concursada tenho mais autonomia, liberdade de expressão e de escolha dos meus relacionamentos profissionais do que tinha quando era freelancer. E do que teria se tivesse meu próprio negócio, inclusive, dependendo das características deste empreendimento.

Acho que o tema merece seu próprio post, mas vou dar um exemplo que ajuda a esclarecer o que quero dizer: como empresária ou como freelancer, eu jamais poderia ter este blog. Jamais poderia escrever este post e falar abertamente dos assuntos que falo aqui, inclusive criticando os problemas da própria universidade, instituição que banca o meu salário.

Conheço de perto a vida de vários empresários. Sei o preço que eles pagam em todos os sentidos, tanto de sobrecarga de trabalho, quanto com a preocupação constante sobre “o que o cliente vai pensar”. O empresário é em geral servo da opinião do cliente, assim como eu era serva da opinião dos meus contratantes quando trabalhei como freelancer.

O problema é que nem sempre este cliente é boa gente. E empresa ou freela que age de forma seletiva e “escolhe demais” seus cliente, acaba falindo.

Influenciada, portanto, por uma visão mais madura de como o mundo opera, bem como pelas pesquisas da sociologia do trabalho, tracei intencionalmente uma jornada profissional que me oferecesse condições de ser produtiva mantendo minha qualidade de vida.

Não precisa ser necessariamente através de um emprego fixo ou concurso público. Existem várias estratégias que podem ser adotadas para se garantir a maioria dos benefícios que listei acima, inclusive no mercado empresarial ou atuando como freelancer. Mas neste caso é necessário abrir mão de alguns “sonhos”, inclusive da ambição de ficar rico.

Ter qualidade de vida como norte é algo que recomendo vivamente aos leitores e leitoras. E para isto precisamos rever nossos objetivos de vida e nossas ambições.

Cultivando uma vida plena e feliz com ambições elevadas

Neste contexto tenebroso, a minha estratégia pessoal de carreira me permite passar ao largo desse “produtivismo”, longe da cultura workaholic. Assim, posso conciliar atuações profissionais exigentes com uma vida pessoal e cultural igualmente rica e frutífera.

Minhas expectativas são elevadas. Não quero apenas ser uma profissional produtiva, dando a devida atenção aos diversos papéis que fazem parte da minha profissão: professora, orientadora, pesquisadora, escritora, gestora de projetos, colega de trabalho, divulgadora científica, etc. Quero estender esses resultados positivos às demais frentes que compõem aquilo que sou: cidadã, esposa, mãe, filha, amiga, cristã e por aí vai.

Não pretendo bater recordes, quero viver cercada de amor. É um dos princípios da minha produtividade tropical. E a importância dos anônimos que têm amor ao próximo e fazem diferença no cotidiano ficou ainda mais evidenciada nas crises financeiras e climáticas, pandemias, guerras e demais desafios urgentes que vivemos hoje. Solidariedade e esforço coletivo nunca nos fizeram tanta falta.

Assim, meu mais importante projeto de vida não foca em conquistas extrínsecas, mas em mudanças internas. Aquilo que somos deve ser o nosso melhor resultado para o mundo.A meta é ser melhor que ontem“, diz uma plaquinha no meu Home Office.

Mais importante do que chegar ao topo é ser feliz ao longo da jornada. Mais impactante do que ser a maior autoridade na minha área de atuação é ser a melhor pessoa possível para aqueles que convivem diariamente comigo. Neste sentido…

Talvez eu nunca seja a melhor em nada, pois estou buscando ser excelente em muitas coisas ao mesmo tempo.

Frase: Talvez eu nunca seja a melhor em nada, pois estou buscando ser excelente em muitas coisas ao mesmo tempo.

Notas

1 – Domenico de Masi.

Domenico de Masi foi um importante sociólogo do trabalho, nascido na Itália em 1938.

Com apenas 19 anos já publicava ensaios sobre sociologia urbana e do trabalho. Aos 22 anos, começou sua carreira acadêmica como docente na Universidade de Nápoles. Em seguida, foi professor emérito na prestigiosa Universidade La Sapienza de Roma, onde lecionou desde 1977.

Foi um dos pioneiros no mundo na defesa e pesquisa do trabalho remoto e do ócio criativo, termo que cunhou em seu livro homônimo de 1995.

Domenico foi um autor best-seller, com dezenas de livros publicados e centenas de milhares de livros vendidos só no Brasil. Aliás, ele era fã do Brasil, onde esteve por diversas vezes, inclusive em minha cidade, Belo Horizonte. Escreveu ensaios e livros sobre nosso país, além de ser cidadão honorário do Rio de Janeiro.

Foi produtivo até o fim de sua vida, sendo seu último livro o Smart Work (2020). Domenico nos deixou em 2023. Confira neste post as últimas palavras de Domenico sobre a relação entre a Itália e o Brasil.

2 – Charles Taylor.

Charles Taylor, nascido no Canadá em 1931, é um dos mais importantes filósofos da contemporaneidade.

É professor emérito de Filosofia na Universidade de McGill, tendo também se formado e atuado na Universidade de Oxford. Taylor já ministrou palestras em universidades brasileiras, inclusive em Belo Horizonte, minha cidade.

Sua vastíssima produção intelectual abarca temas como filosofia política, ciências sociais, história da filosofia e filosofia da religião.

Charles Taylor também é cristão.

Agradecimentos: Alberto Nogueira Veiga, Paulo Rocha, Heloísa Helena Rocha e todos os que me deram seu precioso feedback. 

Imagens: Pexels.

Foto de Ana sorrindo. Ana é uma mulher branca de meia-idade, com grandes olhos castanhos e cabelos ondulados com mechas louras, na altura dos ombros.

Ana Cecília é professora na UFMG, Brasil. Pesquisa gestão inclusiva e tecnologias da informação e comunicação para museus, bibliotecas e arquivos. Mora em Belo Horizonte com o esposo Alberto e seus dois filhos. Ama ler, desenhar, caminhar e viajar.

 

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